16/12/2025, 20:44
Autor: Laura Mendes

Nos últimos anos, o furto de celulares se tornou uma preocupação crescente em diversas regiões urbanas ao redor do mundo, especialmente em países da América Latina. Embora a quantidade de assaltos varie de lugar para lugar, relatos de cidadãos indicam um padrão alarmante, destacando a vulnerabilidade dos usuários em espaços públicos. Assaltos a mão armada ou furtos oportunistas destacam a necessidade de precauções para quem utiliza dispositivos móveis fora de casa.
A dinâmica do roubo de celulares se manifesta de maneiras diversas, desde furtos enquanto as vítimas estão distraídas até abordagens mais violentas. Centenas de testemunhos indicam que muitos cidadãos passaram por experiências de furto, muitas vezes em situações cotidianas, como esperando um ônibus ou caminhando em áreas movimentadas. “A primeira vez que fui roubado, não percebi que alguém se aproximava. Apenas senti o celular sendo retirado da minha mão”, conta um cidadão brasileiro que preferiu não se identificar. Essa variante de violência cotidiana gera um ambiente de insegurança, que faz com que muitas pessoas evitem o uso de celulares em público.
Os padrões de criminalidade variam significativamente entre as diferentes cidades e países. Em várias metrópoles da América Latina, como São Paulo, Buenos Aires e Bogotá, muitos relatos corroboram a ideia de que o roubo de celulares está se tornando uma prática comum. Um dado alarmante foi mencionado em uma conversa sobre segurança em São Paulo, onde cerca de 250.000 celulares foram robados em 2022. O número impressionante reforça a percepção de que a criminalidade é uma preocupação direta, especialmente em locais públicos.
Essa realidade faz com que os cidadãos adotem uma postura mais cautelosa. Muitos relatam adotar estratégias para minimizar o risco de roubo, como ficar mais atentos ao ambiente ao redor, evitar usar o celular em áreas movimentadas e, quando necessário, encontrar locais seguros para consultar suas telas. Em alguns casos, a prevenção vai além das simples recomendações, envolvendo uma mudança na cultura local sobre o uso de dispositivos móveis em público. “Se você realmente precisar acessar seu celular, entre em uma loja ou café. Nunca o utilize na rua onde não tem como observar quem está por perto", diz um morador de Buenos Aires.
Para aqueles que já passaram pela experiência do roubo, as recomendações vão de evitar a exibição do celular até a adoção de medidas mais drásticas, como usar cabos e dispositivos de segurança, ou até mesmo manter os celulares fora do alcance em locais públicos. Frequentemente, os cidadãos compartilham suas experiências e conselhos sobre como evitar situações de risco, refletindo uma crescente necessidade de conscientização sobre segurança urbana.
Por outro lado, algumas opiniões ressaltam que nem todos os lugares nas cidades são igualmente perigosos. O que se observa é um padrão onde determinadas áreas têm maior incidência de roubos, enquanto outras permanecem relativamente seguras. Em cidades menores ou em regiões menos urbanizadas, os relatos de roubo de celulares são muito menos frequentes, levando muitos a acreditar que o problema é mais acentuado em grandes centros urbanos.
Os relatos e estatísticas sobre o roubo de celulares em diversas localidades em todo o mundo geram uma conversa importante sobre a segurança no uso de tecnologia moderna. À medida que seguimos avançando na era digital, onde os celulares se tornaram extensões de nossas vidas, a importância de estratégias de proteção e gestão de riscos só tende a aumentar. As autoridades e cidadãos devem trabalhar juntos para formular planos que protégem tanto a vida pública quanto a integridade dos veículos tecnológicos que tanto utilizamos.
Em conclusão, o crescente foco na segurança relativa ao roubo de celulares revela um problema contemporâneo que aflige muitos cidadãos, exacerbando a necessidade de medidas de precaução individual e coletiva. Em um mundo onde a tecnologia é não apenas uma ferramenta, mas também um alvo, é imperativo que cada um de nós tome medidas para garantir nossa segurança pessoal e a de nossos dispositivos em locais públicos.
Fontes: Folha de São Paulo, O Globo, El Tiempo, The Guardian, La Nación
Resumo
Nos últimos anos, o furto de celulares tem se tornado uma preocupação crescente em várias regiões urbanas, especialmente na América Latina. Relatos de cidadãos mostram que a vulnerabilidade dos usuários em espaços públicos é alarmante, com assaltos a mão armada e furtos oportunistas. Muitos relatos indicam que as vítimas são abordadas em situações cotidianas, como esperar ônibus ou caminhar em áreas movimentadas. Em São Paulo, por exemplo, cerca de 250.000 celulares foram roubados em 2022, evidenciando a gravidade da situação. Como resposta, os cidadãos adotam posturas mais cautelosas, evitando usar celulares em público e buscando locais seguros para acessá-los. Embora algumas áreas urbanas sejam mais propensas a roubos, cidades menores apresentam menos incidências. A crescente preocupação com a segurança em relação ao uso de tecnologia moderna destaca a necessidade de estratégias de proteção e conscientização, enfatizando a importância de medidas individuais e coletivas para garantir a segurança pessoal e a integridade dos dispositivos.
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