Grupo Take Back Power vandaliza vitrine da Coroa na Torre de Londres

Quatro pessoas foram detidas após vandalizarem a vitrine da Coroa Imperial do Estado na Torre de Londres em um protesto por reforma democrática.

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06/12/2025, 14:53

Autor: Ricardo Vasconcelos

Uma imagem atraente e dramática mostrando a vitrine da Torre de Londres, com parte da Coroa Imperial do Estado visível, enquanto uma multidão de manifestantes se junta em apoio a um movimento democrático; a cena é marcada por bandeiras vibrantes e cartazes, refletindo a luta por uma assembleia de cidadãos.

No último sábado, quatro indivíduos foram presos após um ato de vandalismo que teve como alvo a histórica vitrine da Coroa Imperial do Estado, localizada na icônica Torre de Londres. A ação foi imediatamente atribuída ao grupo Take Back Power, que se apresenta como uma nova facção de resistência civil não violenta, buscando promover mudanças significativas na estrutura governamental do Reino Unido. As imagens que circularam nas redes sociais retratam um dos manifestantes derrubando um grandioso crumble de maçã contra o vidro protetor, seguido do lançamento de creme amarelo brilhante, gerando uma imagem de choque e descontentamento contra o estado atual da política britânica.

A Polícia Metropolitana recebeu a denúncia sobre o incidente por volta das 10h GMT, respondendo de maneira rápida e eficaz. As autoridades não apenas prenderam os envolvidos sob suspeita de dano criminal, mas também fecharam temporariamente a Casa das Joias da Torre enquanto investigavam as circunstâncias do evento. O ato de vandalismo ocorreu em um ambiente de crescente insatisfação pública, refletindo as frustrações de muitos cidadãos em relação às políticas de riqueza no país. O grupo Take Back Power, em seu discurso, enfatizou que seu objetivo era criar uma assembleia de cidadãos permanente, referida como "Casa do Povo", que detivesse o poder para taxar a riqueza extrema e implementar reformas necessárias para sanar as desigualdades na Grã-Bretanha.

Take Back Power não é um movimento isolado; outras nações ao redor do mundo já experimentaram assembleias semelhantes para discutir questões de importância crítica. A Irlanda, por exemplo, teve sucesso em implementar mudanças em leis relacionadas ao aborto através de assembleias cidadãs, que inicialmente se reuniram para considerar a legislação antes de apresentar suas recomendações ao Parlamento. Além disso, no Reino Unido, uma assembleia climática foi formada com o intuito de abordar a crescente preocupação com a mudança climática e seus impactos.

Os comentários do público sobre o protesto são variados. Enquanto alguns apoiam a ideia de que uma assembléia de cidadãos poderia trazer uma nova perspectiva e verdadeira representação ao governo, outros zombam da eficácia dessas ações radicais, questionando se o vandalismo realmente contribui para a solução dos problemas sociais. As críticas chamam a atenção para o fato de que muitos se sintam desiludidos com seus representantes eleitos, levando-os a acreditar que medidas extremas precisam ser tomadas para chamar atenção às suas causas.

Um dos comentários que circulam nas redes sociais sugere que a criação de uma assembleia permanente é uma ideia viável, mas que precisa de estrutura e gestão adequadas. O comentarista expressou que a assembléia deveria ser composta por representantes eleitos que pudessem debater e criar leis fiscais, pontuando que a participação ativa dos cidadãos é imprescindível para que mudanças reais aconteçam no sistema político. Um apelo à democracia participativa sai em defesa da ideia de que as vozes da população possam ser ouvidas e garantidas dentro das esferas legislativas.

A partir deste incidente em Londres, fica evidente que os métodos de resistência e protesto podem variar amplamente, desde manifestações pacíficas até atos de vandalismo. O Take Back Power busca, através desse evento, não só chamar a atenção da mídia mas também estimular um diálogo sobre as desigualdades econômicas e a necessidade urgente de reforma política. Ao abrir espaço para uma assembleia de cidadãos, o grupo espera que as preocupações sobre a distribuição de riqueza e outras questões sociais possam ser tratadas de maneira mais cuidadosa e efetiva.

A repercussão deste ato de vandalismo, no entanto, pode levantar a questão de se a sociedade está preparada para abraçar uma nova forma de governança e se os cidadãos estão prontos para aceitar uma mudança fundamental na forma como as decisões são tomadas. À medida que o debate avança, tanto os defensores quanto os críticos da ação enfrentam o desafio de encontrar um caminho proativo que supere as divisões e leve a um futuro mais equitativo e democrático para todos.

Fontes: BBC News, The Guardian, Independent

Detalhes

Take Back Power

Take Back Power é um movimento de resistência civil não violenta no Reino Unido, que busca promover mudanças significativas na estrutura governamental. O grupo defende a criação de assembleias de cidadãos para discutir e implementar reformas sociais e fiscais, visando combater desigualdades econômicas e promover uma maior representação popular nas decisões políticas.

Resumo

No último sábado, quatro pessoas foram detidas após vandalizarem a vitrine da Coroa Imperial na Torre de Londres, ato atribuído ao grupo Take Back Power. Este movimento, que se apresenta como uma facção de resistência civil não violenta, busca mudanças significativas na estrutura governamental do Reino Unido. Durante o protesto, um manifestante lançou um crumble de maçã e creme contra o vidro, gerando imagens impactantes. A Polícia Metropolitana agiu rapidamente, prendendo os envolvidos e fechando temporariamente a Casa das Joias para investigação. O Take Back Power propõe a criação de uma "Casa do Povo", uma assembleia de cidadãos com poder para taxar a riqueza extrema e implementar reformas para combater desigualdades. O ato reflete um crescente descontentamento público com a política britânica, e as reações variam entre apoio à ideia de uma assembleia cidadã e críticas ao vandalismo. O incidente levanta questões sobre a disposição da sociedade para aceitar novas formas de governança e a necessidade de um diálogo sobre desigualdades econômicas.

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