Prefeitura de São Paulo critica Enel após apagões e ineficiência

Prefeito Ricardo Nunes exige intervenção federal na Enel após registros de duas milhões de pessoas sem energia e reclamações sobre o péssimo serviço prestado.

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13/12/2025, 00:21

Autor: Laura Mendes

Uma cena caótica de uma cidade em meio a tempestades, mostrando equipes de emergência lutando para restaurar a energia elétrica. Carros da Enel estão parados, com trabalhadores frustrados, enquanto moradores insatisfeitos observam a situação. Adicione um céu dramático com nuvens escuras e algumas árvores caídas ao fundo para intensificar o impacto da imagem.

Na manhã desta quinta-feira, a Prefeitura de São Paulo intensificou as críticas à concessionária Enel, em meio a uma crise de fornecimento elétrico que deixou mais de dois milhões de pessoas sem energia após a passagem de uma tempestade que atingiu a cidade. O prefeito Ricardo Nunes manifestou publicamente sua insatisfação, chamando o governo federal para intervir na empresa e solicitar que o contrato com a Enel seja encerrado devido à recorrente falta de eficiência e à incapacidade de atender às demandas urbanas.

De acordo com o prefeito, a Enel não possui equipes suficientes para lidar adequadamente com a situação de emergência, afirmando que a empresa registrou apenas 40 carros em operação para atender os problemas decorrentes dos apagões na capital paulista. “Essa empresa mente, não tem gente e não pode mais continuar aqui”, declarou Nunes em entrevista à imprensa. O número de veículos disponíveis para atendimento, que ele considera insuficiente, gerou revolta entre os cidadãos e críticas generalizadas sobre a capacidade da concessionária em gerenciar crises.

A discussão em torno do serviço da Enel reavivou os debates sobre a privatização de empresas de serviços públicos. Com muitos comentários abordando a eficiência do setor privado em comparação com o público, surgem opiniões divergentes sobre se a privatização resolveria os problemas históricos enfrentados pelos cidadãos em relação à qualidade dos serviços. Comentários de cidadãos manifestaram que, mesmo com a privatização, a prioridade das empresas privadas é o lucro, levando a uma possível negligência das necessidades dos usuários. A ideia de que empresas estatais poderiam oferecer um serviço mais eficiente fica em xeque em meio a argumentos que apontam para a deterioração dos serviços nas mãos de entidades privadas.

“Isto entra para os estudos sempre ignorados pelo grupo que brada 'PrIvAtIzA' sobre como a qualidade do serviço caiu ao longo do tempo”, disse um comentarista, ressaltando a falta de estudo sério sobre os efeitos da privatização no Brasil e no mundo. Essa afirmação ecoa um sentimento crescente de descontentamento com a maneira como as empresas têm operado, despertando preocupações sobre a responsabilidade delas em tempos de emergência.

O desespero da população aumentou à medida que as situações de sinistros aumentam, e muitos moradores relatam que, em frações de segundo, uma queda de energia afeta suas vidas diárias. Um morador comentou que o problema de um transformador que “consertaram” há pouco tempo explodiu de novo, demonstrando a fragilidade do sistema elétrico da cidade sob intempéries, enquanto pessoas reclamam da velocidade e qualidade do atendimento da empresa.

Este tipo de situação, pelo que muitos afirmam, poderia ser atenuado se houvesse uma estrutura que levasse em conta as condições locais e as necessidades dos cidadãos. Algumas vozes pedem um aumento na fiscalização e uma melhor gestão do serviço, apontando a falta de compromisso da empresa com a população.

A necessidade de um serviço público eficiente é um tema que toca não apenas os moradores de São Paulo. Em todo o Brasil, a infraestrutura para serviços essenciais tem sido uma questão crítica. Muitas localidades enfrentam crises semelhantes, com áreas sem energia por longos períodos após desastres naturais, refletindo uma realidade alarmante sobre o planejamento urbano e a gestão de emergências.

“Estão usando o SmartSampa pra rastrear carros da Enel? Porque pra combater crime não ajudou muito não”, afirmou outro cidadão, criticando a ineficiência de sistemas que deveriam amenizar problemas da cidade, mas que muitas vezes se mostram insuficientes diante da realidade.

Os eventos recentes deixaram a população insatisfeita e preocupada com a continuidade dos serviços. Há uma crescente pressão não apenas sobre a Enel, mas sobre o governo municipal e federal para que busquem soluções concretas que garantam eficiência, segurança e rapidez em seus serviços. O prefeito Ricardo Nunes, ao exigir ações do governo federal, mede a gravidade da situação que ainda se arrasta e coloca a culpa sobre as corporativas, chamando a atenção para a necessidade urgente de mudanças em práticas de gestão que atualmente afetam a qualidade de vida dos cidadãos.

Neste cenário, uma intervenção federal pode ser a solução necessária que a população paulista tanto anseia, mas que demanda planejamento e um compromisso real com a melhoria dos serviços públicos. O futuro dos serviços de energia em São Paulo permanece incerto, e a esperada eficiência das privatizações paira na mente dos cidadãos, enquanto apelam para mudanças urgentes na gestão e operação em situações críticas.

Fontes: Folha de São Paulo, Agência Brasil, O Globo

Detalhes

Enel

A Enel é uma multinacional italiana que atua no setor de energia e serviços públicos, sendo uma das principais fornecedoras de eletricidade e gás no Brasil. A empresa é conhecida por sua atuação em diversas áreas, incluindo geração, distribuição e comercialização de energia, além de investimentos em energias renováveis. No Brasil, a Enel opera em várias regiões, mas tem enfrentado críticas por sua eficiência e capacidade de atendimento, especialmente em situações de emergência.

Resumo

Na manhã desta quinta-feira, a Prefeitura de São Paulo criticou severamente a concessionária Enel devido a uma crise de fornecimento elétrico que deixou mais de dois milhões de pessoas sem energia após uma tempestade. O prefeito Ricardo Nunes expressou sua insatisfação, pedindo a intervenção do governo federal para encerrar o contrato com a empresa, citando a falta de equipes suficientes para lidar com a emergência. Nunes afirmou que apenas 40 carros estavam disponíveis para atender os problemas, gerando revolta entre os cidadãos e levantando questões sobre a eficiência da privatização de serviços públicos. Comentários de moradores indicam que, mesmo com a privatização, as empresas priorizam o lucro em detrimento das necessidades dos usuários, questionando a capacidade do setor privado de oferecer serviços de qualidade. A situação gerou um clamor por melhor fiscalização e gestão, refletindo uma preocupação maior com a infraestrutura de serviços essenciais em todo o Brasil. O futuro dos serviços de energia em São Paulo continua incerto, com a população clamando por mudanças urgentes na gestão e operação em situações críticas.

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