NFL ignora críticas de Trump e escala Bad Bunny para o Super Bowl

A NFL confirma a presença do cantor Bad Bunny no show do intervalo do Super Bowl, desconsiderando as reclamações de Donald Trump sobre a escolha, que reflete uma busca por diversidade e inclusão.

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23/10/2025, 10:54

Autor: Felipe Rocha

Uma cena vibrante e energética diante de um imenso estádio, onde um show do intervalo ganha vida com Bad Bunny performando sua música envolvente, rodeado por uma grande audiência diversificada. Banhos de luz coloridos iluminam o cenário, enquanto os fãs seguram bandeiras de diferentes países, representando a inclusão cultural e a diversidade de gênero em um evento que transcede fronteiras, mostrando dança e celebrações que enaltecem a riqueza da cultura latina.

No dia de hoje, a NFL reafirmou sua escolha musical ao confirmar a presença do cantor porto-riquenho Bad Bunny no show do intervalo do Super Bowl, desconsiderando as controversas críticas do ex-presidente Donald Trump. A decisão da liga parece se alinhar com um movimento mais amplo e crescente de valorização da diversidade e inclusão dentro dos eventos esportivos, mesmo diante da reação negativa de uma parcela significativa de torcedores e figuras políticas conservadoras.

Trump criticou publicamente a decisão da liga ao escalar um artista latino, um movimento que alguns analistas veem como uma tentativa de desafiar a reputação da NFL, especialmente após ter sido rechazado em seu desejo de comprar um time da liga em anos anteriores. As declarações do ex-presidente parecem se inscrever em uma pauta de polarização cultural, onde opções artísticas e manifestações culturais são frequentemente vistas por um prisma político restrito.

Os comentários surgidos em resposta à seleção de Bad Bunny refletem uma divergência significativa de opiniões. Muitos usuários expressaram apoio à decisão da NFL, ressaltando que a presença de artistas de diferentes origens é um reflexo da integração e das novas demandas culturais da audiência contemporânea. Um dos comentaristas destacou que a inclusão de artistas não brancos nos shows do intervalo não é uma novidade, citando performances de nomes como J Lo e Shakira, que atrairam a atenção do público tanto nos Estados Unidos como internacionalmente.

Outros usuários foram mais críticos, apontando que as reações à escalação de Bad Bunny estão fundamentadas em preconceitos raciais e xenofóbicos. Um comentarista ressaltou que o que se deveria considerar é a popularidade do artista e sua habilidade de conectar com públicos variados, afirmando que a NFL está, na verdade, buscando expandir sua audiência global. Apesar da evidente controvérsia, a NFL parece estar mais focada em refletir as tendências culturais contemporâneas do que em ceder a pressões políticas.

Um detalhe interessante que constrói o panorama atual é a mudança no consumo de mídia e cultura. Os fãs de música pop estão em constante evolução, e a NFL, sensível a essa dinâmica, parece entender que artistas como Bad Bunny não são apenas populares, mas também símboles de uma nova era onde a diversidade é valorizada e celebrada. Em sua essência, a escolha do artista reflete uma estratégia de mercado ajustada às novas realidades demográficas e aos interesses do público.

Consequentemente, a questão que se levanta é: por que a escolha de um artista latino geraria tanta indignação entre certos grupos conservadores? A resposta pode estar ligada a uma série de fatores que, ao se unirem, formam um ruído ensurdecedor. Alguns sugerem que se trata de uma cortina de fumaça para desviar o foco de questões mais profundas, como políticas de imigração e desigualdade social, enquanto outros observam que a reação de Trump e seus apoiadores poderia ser uma tentativa de reafirmar sua base, buscando ressoar com um público que se sente ameaçado pela crescente inclusão de vozes marginalizadas na sociedade contemporânea.

O cenário revela também uma questão de poder e controle na narrativa cultural. Em um mundo onde o eco das vozes dissonantes se torna cada vez mais potente, a NFL, ao manter Bad Bunny em seu lineup, assume uma posição clara de não subserviência a pressões externas que possam silenciar essa diversidade. Com isso, abre uma discussão mais ampla sobre a importância de representação em eventos que, tradicionalmente, poderiam operar dentro de normas limitadas, e que agora se veem desafiadas a abraçar uma nova narrativa.

Enquanto a NFL se prepara para o Super Bowl, a performance de Bad Bunny não apenas promete ser uma homenagem à cultura latina, mas também um comentário sobre a evolução e os desafios que eventos de grande escala enfrentam em um mundo cada vez mais dividido. O foco deve permanecer nos aspectos celebratórios e na maravilhosa diversidade que a música pode trazer, aludindo a um futuro em que o respeito e a aceitação coexistam com as diferentes vozes que formam o som do nosso tempo.

Com esse panorama, o show do intervalo do Super Bowl, uma vitrine simbólica para milhões de espectadores, surge não apenas como um mero entretenimento, mas também como uma plataforma para questões urgentes que permeiam a sociedade atual, gerando discussões que vão para além dos campos de futebol e da música, adentrando o complexo tecido da cultura e da identidade nacional.

Fontes: Folha de São Paulo, ESPN, Rolling Stone, Billboard.

Detalhes

Bad Bunny

Bad Bunny, nome artístico de Benito Antonio Martinez Ocasio, é um cantor e compositor porto-riquenho que se destacou na música urbana e reggaeton. Conhecido por seu estilo inovador e suas letras que abordam temas variados, ele se tornou um dos artistas latinos mais influentes da atualidade, conquistando prêmios e reconhecimento global. Bad Bunny é celebrado por sua capacidade de conectar-se com diferentes públicos e por sua contribuição à diversidade musical.

Resumo

A NFL confirmou a presença do cantor porto-riquenho Bad Bunny no show do intervalo do Super Bowl, desconsiderando as críticas do ex-presidente Donald Trump. Essa decisão reflete um movimento crescente de valorização da diversidade e inclusão nos eventos esportivos, mesmo diante de reações negativas de torcedores e figuras políticas conservadoras. Trump criticou a escolha, interpretando-a como uma tentativa de desafiar a reputação da liga, especialmente após sua rejeição em comprar um time da NFL. As reações à seleção de Bad Bunny variaram, com muitos apoiando a inclusão de artistas de diferentes origens, enquanto outros apontaram preconceitos raciais e xenofóbicos nas críticas. A NFL parece focada em expandir sua audiência global e refletir as tendências culturais contemporâneas, desafiando pressões políticas. A escolha de Bad Bunny simboliza uma nova era de diversidade e celebração cultural, destacando a importância da representação em eventos de grande escala e gerando discussões sobre identidade e cultura na sociedade atual.

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