Frank Sinatra sempre desprezou Donald Trump segundo seus fãs e familiares

Recentes comentários a respeito da imagem pública de Frank Sinatra revelam um desentendimento sobre as opiniões do cantor em relação a Donald Trump, reafirmando a aversão do artista ao ex-presidente.

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06/12/2025, 14:27

Autor: Laura Mendes

Uma foto em preto e branco do icônico Frank Sinatra em um palco, com uma expressão séria, cercado por néons coloridos e aplausos, enquanto uma multidão visivelmente apaixonada vibra ao fundo. Ao lado, uma imagem em cores vibrantes de Donald Trump em um evento de campanha, contrastando com um ar de descontentamento nos rostos dos espectadores, refletindo a divisão de opiniões.

Em um clima de polarização política que permeia a sociedade americana, novos desdobramentos surgem em relação à figura do icônico cantor e ator Frank Sinatra e suas supostas opiniões sobre o ex-presidente Donald Trump. Recentemente, uma alegação de que Sinatra teria "adorado" Trump provocou reações intensas e imediatas, principalmente entre seus fãs e familiares, que rapidamente refutaram a ideia, afirmando que Sinatra, de fato, detestava o magnata imobiliário. Este episódio destaca não apenas a complexidade do legado de Sinatra, mas também a forma como suas opiniões estão sendo reinterpretadas em um contexto político contemporâneo.

Sinatra, que faleceu em 1998, era amplamente conhecido por seus vínculos com a máfia e seu estilo de vida extravagante, mas, acima de tudo, a história prova que ele também foi uma figura progressista em muitos aspectos sociais. Ele foi um defensor dos direitos civis e, conforme lembrado por muitos, já se recusou a se apresentar em locais segregados, além de suportar figuras proeminentes do movimento pelos direitos civis, como Martin Luther King Jr. Essas ações palestram a seu caráter e suas convicções. Neste sentido, torna-se difícil conciliar sua imagem com a de Trump, que é frequentemente associada a divisões políticas e comportamentos polarizadores.

Diversos comentários de admiradores de Sinatra em plataformas de discussão destacam que a aversão a Trump não é uma questão de política partidária, mas uma resposta a "um babaca que nunca trabalhou de verdade" e que sempre teve um estilo de vida de privilegiado. "Frank Sinatra não era só um ícone da música; ele era, em muitos aspectos, um homem de princípios", diz um desses comentários, reafirmando que a imagem de Sinatra é indissociável de sua postura ética.

Além disso, pessoas que o conheceram e conviveram com ele afirmam que sua aversão ao ex-presidente decorre não apenas de razões políticas, mas de uma discordância de caráter. Segundo relatos, Sinatra mantinha relações naalta sociedade nova-iorquina e, ao longo das décadas, viu Trump transformar-se em um símbolo do que ele desprezava: arrogança e desrespeito pelas pessoas. “Ele tinha um código, e Trump não se encaixa nesse código”, diz uma fonte próxima ao artista.

O sentimento de aversão a Trump entre nova-iorquinos, como se conclui em várias declarações, remonta a décadas. O ex-presidente, que atualmente reside na Flórida, é frequentemente rejeitado por sua cidade natal, que considera suas atitudes e ações como nocivas e contrárias ao espírito colaborativo e inclusivo que muitos associam à vida nova-iorquina. “Ele é uma piada. Nós sabemos disso há muito tempo”, comentou um internauta, destacando essa animosidade que transpassa o tempo e as mudanças no cenário político.

Sinatra, com sua personalidade maior que a vida e seu domínio sobre o palco, nunca hesitou em expressar suas opiniões. Ao observar a ascensão de Trump nos anos 80, ele teria se sentido incomodado e, eventualmente, indignado. Entre suas muitas facetas, houve a de um homem que sabia o que era certo e errado, e sua experiência com pessoas e situações lhe deu um entendimento profundo do caráter.

Enquanto isso, a figura de Trump ainda provoca debates acalorados sobre o que é considerado “mantidos em forma e bem comportados” em relação à política e à personalidade pública. Para muitos, a ideia de que Sinatra teria apreciado alguém como Trump é uma traição de seu legado. Uma observadora bem colocada do ambiente político atual argumenta que Sinatra honrosamente se distanciará de uma figura que representa a desumanidade e o desrespeito.

No cerne dessa discussão estão as próprias interpretações sobre o que significa ser ele um artista. O contexto sociopolítico atual não pode ser esquecido, e entender quem foi Sinatra e suas crenças é vital para preservar sua memória. Como bem resume um fã fervoroso: “É ridículo dizer que ele teria amado Trump. Ele sempre foi uma voz contra a injustiça. Como poderíamos pensar de outra forma?” Essa linha de pensamento pontua a resiliência da memória coletiva relacionada a Sinatra, destacando que, mesmo após sua morte, seu legado ainda continua a influenciar debates sociais e culturais contemporâneos.

Assim, ao olharmos para a figura de Frank Sinatra, percebemos que ele permanece não apenas como um ícone da música, mas como um símbolo de integridade e justiça social — valores que muitas vozes na atualidade sentem que ainda devem ser defendidos nos dias de hoje, especialmente em face de figuras políticas controversas como Donald Trump. A rixa entre admiradores e detratores de Trump revela a complexidade da sociedade e o papel de cada ícone em nosso imaginário coletivo. É nesse limiar entre o admirado e o desprezado que encontramos a chave para a compreensão das preferências e aversões que moldam nosso mundo atual.

Fontes: Folha de São Paulo, The New York Times, Rolling Stone

Detalhes

Frank Sinatra

Frank Sinatra foi um icônico cantor e ator americano, conhecido por sua voz distinta e estilo de vida glamouroso. Nascido em 1915, ele se destacou na música popular e no cinema, tornando-se uma das figuras mais influentes do século XX. Além de seu sucesso artístico, Sinatra foi um defensor dos direitos civis e se opôs à segregação racial, refletindo suas convicções progressistas. Ele faleceu em 1998, mas seu legado cultural e musical continua a impactar gerações.

Resumo

Em meio à polarização política nos Estados Unidos, surgem novas alegações sobre o cantor Frank Sinatra e suas supostas opiniões sobre Donald Trump. Recentemente, foi dito que Sinatra "adorava" Trump, o que gerou reações negativas de fãs e familiares, que reafirmaram a aversão do artista ao ex-presidente. Sinatra, que faleceu em 1998, é lembrado por seu estilo de vida extravagante e por ser um defensor dos direitos civis, recusando-se a se apresentar em locais segregados. Comentários de admiradores destacam que a aversão a Trump não é apenas política, mas uma resposta a sua arrogância e desrespeito. Pessoas próximas a Sinatra afirmam que sua aversão a Trump vem de uma discordância de caráter, refletindo a rejeição do ex-presidente por muitos nova-iorquinos. A figura de Sinatra, vista como um símbolo de integridade e justiça social, contrasta com a polarização representada por Trump, levantando debates sobre o legado do cantor e sua influência na sociedade contemporânea.

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