Trump promete sanções a Rússia após ataque aéreo em Kyiv

O ex-presidente Donald Trump anunciou que irá sancionar a Rússia após o maior ataque aéreo desde o início da guerra, mas céticos duvidam de sua determinação.

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07/09/2025, 22:52

Autor: Ricardo Vasconcelos

Uma ilustração de Donald Trump olhando para um grande mapa da Rússia com preocupação, cercado por simbolismos de sanções econômicas, como papéis e gráficos em fracas perspectivas. Atrás dele, nuvens escuras simbolizando a guerra na Ucrânia, e nas mãos um telefone vermelho, representando a comunicação duvidosa com Vladimir Putin. A cena deve ter um tom irônico e cômico.

A recente escalada da guerra entre Rússia e Ucrânia, culminada em um dos mais intensos ataques aéreos de Moscou em Kyiv, trouxe à tona uma declaração controversa do ex-presidente Donald Trump. Em um discurso, Trump afirmou que pretende impor novas sanções à Rússia, algo que, historicamente, suscita dúvidas acerca de sua efetividade e das verdadeiras intenções do ex-líder americano. Essa promessa acontece em um contexto onde a credibilidade de Trump sobre questões de política externa está em xeque, especialmente em relação a sua postura em relação a Putin e à guerra na Ucrânia.

Diante da atual situação, onde diversos meios de comunicação relataram que ataques aéreos devastadores estavam sendo intensificados por forças russas, a declaração de Trump logo gerou reações misturadas de ceticismo e desdém. Observadores políticos e analistas destacaram como o ex-presidente já havia feito promessas semelhantes anteriormente, mas sem qualquer consequência prática que pudesse alterar o rumo da guerra. Um exemplo foi a relação de Trump com a Rússia durante seu mandato, onde muitos críticos apontaram que não houve ações significativas contra o governo de Putin, apesar de suas frequentes declarações.

O ex-conselheiro de segurança nacional Keith Kellogg, em um recente comentário, reforçou a ideia de que a Rússia está "escalando" as tensões e que o ataque não era sinal de um desejo de diplomacia. Comentários feitos por internautas em resposta à atitude de Trump illustraram a frustração e desconfiança com suas intenções. Muitas pessoas manifestaram que, num momento em que sanções mais rigorosas poderiam ser efetivas, o tom pode ser mais de retórica do que de realidade, criando uma sensação de que Trump está mais preocupado em aparecer forte politicamente do que realmente tomar medidas que impactem a Rússia.

No entanto, especialistas em economia e políticas internacionais também apontam que as sanções já existentes contra a Rússia não têm apresentado os resultados esperados. Com a Rússia já submetida a uma série de restrições econômicas, a guerra se mostrou, em alguns aspectos, um catalisador para a economia russa, que conseguiu formar novas parcerias com países como Índia e China, driblando o impacto das sanções ocidentais. A continuidade dessas alegadas "sanções vazias" pode levar a um ciclo vicioso onde qualquer tentativa de pressionar a Rússia se torna cada vez mais improdutiva.

A ineficácia das sanções é um ponto central na crítica que atinge não só Trump, mas todos os líderes que assumem uma posição de confrontação sem medidas concretas que possam verdadeiramente afetar as ações da Rússia. Entre os comentários citados, um fez alusão ao fato de que Trump continua a "prometer sanções em 2 semanas", exemplificando a frustração da população e a falta de fé na seriedade de suas declarações.

Além disso, a manutenção de uma retórica forte em relação ao comportamento de Putin pode entrar em conflito com a narrativa que aponta para a atual administração americana, onde muitos críticos defendem que houve um afrouxamento em várias medidas já em vigor, pondo em dúvida a postura de firmeza esperada de um líder contra um rival tão expressivo.

Trump, que já foi acusado em várias ocasiões de levar leniência em suas relações com Putin, agora se vê diante da necessidade não apenas de fazer declarações ousadas, mas também de demonstrar resultados concretos. Um dos comentários que se destacaram entre o público questionava: "Qualquer um acreditaria que ele realmente tomaria ações concretas contra Putin, dado seu histórico?" Essa dúvida permeia discussões sobre a credibilidade de promessas em um projeto de política internacional já controverso.

Portanto, enquanto o ex-presidente repete suas promessas de ações duras contra a Rússia, a cena política permanece turva, com uma população cética em relação à eficácia de suas declarações. À medida que a guerra na Ucrânia continua a causar ramos de desespero e devastação, as palavras de Trump se tornam ainda mais ensurdecedoras em meio ao clamor pela ação real e efetiva que ainda não se concretizou.

Fontes: Folha de São Paulo, BBC, The Guardian

Detalhes

Donald Trump

Donald Trump é um empresário e político americano, ex-presidente dos Estados Unidos de 2017 a 2021. Conhecido por seu estilo controverso e retórica polarizadora, Trump foi acusado de ter uma relação amistosa com o presidente russo Vladimir Putin, o que gerou críticas sobre sua postura em relação à política externa. Durante seu mandato, suas promessas de sanções e ações contra a Rússia foram frequentemente questionadas quanto à sua efetividade.

Resumo

A escalada da guerra entre Rússia e Ucrânia, marcada por intensos ataques aéreos de Moscou em Kyiv, levou o ex-presidente Donald Trump a prometer novas sanções à Rússia. Essa declaração gerou ceticismo, uma vez que a credibilidade de Trump em questões de política externa é questionada, especialmente devido à sua relação com Putin durante seu mandato. Observadores políticos ressaltaram que promessas passadas de Trump não resultaram em ações concretas, levando a uma desconfiança generalizada sobre suas intenções. Enquanto isso, especialistas em economia afirmam que as sanções existentes não têm surtido o efeito desejado, com a Rússia formando novas parcerias comerciais. A retórica de Trump, embora forte, é vista como vazia por muitos, que se perguntam sobre a eficácia de suas promessas em um contexto de crescente frustração popular. A situação política permanece instável, com a população clamando por ações reais em meio à devastação causada pela guerra.

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