12/12/2025, 11:47
Autor: Felipe Rocha

O São Paulo FC, um dos clubes mais tradicionais do futebol brasileiro, está enfrentando uma crise em seu departamento médico (DM) que vem gerando preocupações entre torcedores e especialistas. Recentemente, o médico do clube, Rauen, abordou a polêmica do uso de uma chamada “caneta emagrecedora” e a implementação de novas metodologias, levantando questionamentos sobre a efetividade do tratamento de lesões que tem afligido os jogadores. A situação foi discutida em uma postagem onde comentários de torcedores refletem um clima de insatisfação e incerteza sobre o futuro da saúde dos atletas e os métodos utilizados atualmente.
O histórico de lesões no time profissional é alarmante e data de várias temporadas. Segundo fontes consultadas, a questão se intensificou a partir da primeira passagem do treinador Crespo, quando o número de jogadores reclamando de problemas físicos se tornou notável. A inclusão de novos profissionais, como o médico Rauen, trouxe esperança, mas também a insegurança, uma vez que as lesões parecem persistir como um problema sistêmico dentro do clube. Rauen é um médico bem conceituado, com experiência, incluindo dentro de clubes renomados, mas sua chegada gerou uma série de desafios e debates sobre a adequabilidade dos métodos atuais.
Em particular, o uso da caneta que chamou atenção. Embora Rauen tenha mencionado que essa prescrição foi indicada especificamente para apenas dois atletas, a abordagem gerou desconfiança. Nas redes sociais, torcedores se mostraram divididos, alguns questionando se pequenas soluções poderiam realmente resolver problemas crônicos que o departamento enfrentou por anos. Enquanto isso, há um clamor por uma abordagem mais sistemática e integrada no tratamento e na reabilitação dos atletas, o que deve incluir tecnologias inovadoras como a techfoot, uma metodologia introduzida em Cotia, que prometeu resultados significativos no rendimento dos jovens jogadores.
Antes da implementação do techfoot, os atletas da base do São Paulo frequentemente apresentavam um desempenho físico abaixo do ideal, esgotando-se rapidamente nos jogos. Desde a adoção deste novo método, os jovens têm se destacado em torneios, conquistando títulos e demonstrando resistência e capacidade de jogo superior. No entanto, o impacto dessa metodologia no time principal ainda é uma fonte de especulação. Torcedores questionam se a integração de novos métodos como o techfoot para os profissionais já não seria prioridade, enquanto observa-se uma alta taxa de lesões.
O tema das mudanças estruturais no DM também foi destacado por comentaristas. Existe uma percepção crescente de que a diretoria do São Paulo precisa revisar sua abordagem com relação ao cuidado dos atletas. Discussões sobre a necessidade de terceirizar o corpo médico atual trouxeram à tona um conflito de narrativas que pode estar contribuindo para a insegurança que cerca a atual gestão do clube. Enquanto alguns acreditam que novos profissionais devem trazer frescor à equipe, outros temem que isso possa minar a confiança já frágil entre os membros do DM.
A agitação nos bastidores do clube é palpável. Vários torcedores expressaram frustração em relação a figuras mais antigas do DM, sugerindo que elas poderiam estar atrapalhando a implementação de novas ideias. Comentários como “os vagabundos de dentro perceberam que a mamata ia acabar” refletem a falta de confiança em quem atualmente ocupa essas funções, e a busca de um consenso entre as novas políticas de gestão em saúde esportiva e as práticas tradicionais.
Em resumo, enquanto o São Paulo FC busca uma nova direção em seu departamento médico, a comunidade de torcedores permanece dividida sobre o futuro. As lesões que atormentaram o clube nos últimos anos ainda precisam de atenção, e as soluções apresentadas, como o uso de metodologias modernas e a introdução de novos médicos, são passos prometedores, mas podem não ser suficientes sem uma integração eficaz e uma reavaliação das práticas existentes. Como a temporada avança, os olhos estarão voltados para o campo e as respostas que a estrutura de saúde do clube poderá oferecer aos seus atletas.
Fontes: Globo Esporte, ESPN, Folha de São Paulo
Resumo
O São Paulo FC enfrenta uma crise em seu departamento médico, gerando preocupações entre torcedores e especialistas. O médico Rauen abordou a polêmica do uso de uma “caneta emagrecedora” e novas metodologias, levantando dúvidas sobre a eficácia no tratamento das lesões que afligem os jogadores. O histórico de lesões no clube é alarmante, intensificado desde a primeira passagem do treinador Crespo. Embora a chegada de Rauen tenha trazido esperança, as lesões persistem como um problema sistêmico. O uso da caneta gerou desconfiança, com torcedores divididos sobre a eficácia de soluções simples para problemas crônicos. A introdução do techfoot, uma metodologia que melhorou o desempenho dos jovens atletas, ainda não demonstrou impacto no time principal. Há um clamor por uma abordagem mais integrada no tratamento e reabilitação dos atletas, e discussões sobre a necessidade de terceirizar o corpo médico atual indicam um conflito de narrativas. A insatisfação dos torcedores em relação a figuras antigas do DM reflete a busca por novas ideias e uma reavaliação das práticas existentes, enquanto a temporada avança.
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