Raquel Reyes é a nova Garota do Ano e irmã de Samantha Parkington

Raquel Reyes, a nova Garota do Ano da American Girl, é apresentada como tataraneta de Samantha Parkington, unindo passado e presente em um novo legado.

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18/09/2025, 01:47

Autor: Laura Mendes

Criação de imagem de uma boneca com características modernas e traços latinos, vestida com um traje que homenageia a moda do século XIX, rodeada por bonecas históricas da American Girl, em um cenário vibrante que mistura elementos do passado e do presente. A boneca parece radiante e confiante, com um sorriso que reflete a diversidade e a inclusão cultural.

A American Girl, marca icônica de bonecas que se dedica a narrar histórias que refletem a diversidade da experiência feminina ao longo da história, fez um anúncio que promete entusiasmá-las ainda mais: Raquel Reyes, a nova "Garota do Ano" de 2026, é revelada como tataraneta de Samantha Parkington, uma das primeiras bonecas da linha, que foi lançada em 1986. O anúncio, realizado em {hoje}, provoca visões nostálgicas entre os fãs da marca ao mesmo tempo que oferece novas perspectivas sobre representatividade e inclusão.

Samantha Parkington é uma figura queridinha entre as colecionadoras e fãs de bonecas, representando uma época sofisticada do final do século XIX. Ela foi a primeira "Garota do Ano" da American Girl e, desde então, tornou-se um símbolo não apenas por suas características estéticas, mas também por suas histórias que tocam em temas como crescimento, amizade e a transformação social. A ligação de Raquel como sua tataraneta introduz uma nova camada à narrativa, ligando a juventude contemporânea a uma rica herança cultural que muitas colecionadoras conhecem e amam.

Os comentários e reações sobre Raquel têm sido variados. Para muitos, a conexão com a linha histórica revela um padrão familiar onde cada nova boneca representa não apenas uma história individual, mas também uma rede de doze gerações passadas. A ideia de que a ancestralidade ainda importa, mesmo em um mundo tão diversificado e moderno, ressoou profundamente entre os fãs das bonecas. Uma comentarista expressou a expectativa de ver Raquel em manifestações e como uma nova voz entre jovens que se identificam com sua mistura relevante de culturas.

Fazendo eco à preocupação com a inclusão, muitos fãs estão percebendo a importância de Raquel como um passo significativo para a American Girl. Como vários comentários indicam, a diversidade tem sido um ponto focal na evolução da marca; Raquel, que se apresenta como uma garota mestiça, pode trazer à tona conversas sobre identidade e aceitação. Em um cenário onde brinquedos são muitas vezes critério para discussão financeira, a percepção de Raquel como uma heroína da cultura contemporânea é fundamental. Uma fã mencionou que "a primeira boneca explicitamente mestiça" poderia instigar um diálogo necessário sobre miscigenação e herança cultural.

Entretanto, a nostalgia e a empolgação em relação a Raquel não realizam a desconexão com o passado. Uma das discussões teve origem no que muitos veem como um contraste entre as histórias complexas de figuras como Adeline “Addy” Walker, que representa uma narrativa semeada em opressão e luta, frente à vida aparentemente baunilha da Samantha. Tais comparações mostram que enquanto a diversão e o apelo comercial são previsíveis, os temas históricos abordados pelas personagens da American Girl continuam sendo um ponto crítico de análise e discussão.

Essas dualidades refletem a habilidade da marca de evoluir e, ao mesmo tempo, se manter enraizada em tradições que muitas colecionadoras valorizam. Além disso, ao apresentar Raquel e conectar sua história à de Samantha, a American Girl está fazendo um esforço consciente para equilibrar essas narrativas intergeracionais, trazendo o recém-chegado a uma discussão sobre o que significa ser uma garota americana nas diferentes eras.

Conforme as filhas dos fãs de longa data exploram a nova coleção, histórias estão se entrelaçando. Uma mãe compartilhou no espaço público que suas filhas estão se enamorando do universo American Girl, destacando com alegria a empolgação e a importância desses encontros de gerações. Outras mães expressaram felicidade ao contar que as bonecas têm sido não apenas brinquedos, mas também instrumentos de ensino sobre bondade, amizade e a sociedade.

O lançamento de Raquel Reyes, por si só, abre uma discussão ainda mais ampla sobre a evolução das narrativas nas marcas de brinquedos e o modo pelo qual a sociedade contemporânea continua a influenciá-las. As mensagens de compaixão e amizade renovadas, além do ímpeto para melhorar o entendimento sobre as diferenças culturais, são essenciais para preparar as novas gerações para um mundo que ainda está longe de ser completamente inclusivo.

Portanto, a nova boneca não é apenas outro item na linha da American Girl — é uma mudança de paradigma. Raquel Reyes representa o futuro da marca, onde a diversidade e a inclusão não são apenas conceitos a serem mencionados, mas aspectos vitais a serem trazidos à vida por meio do brinquedo que forma em cada menina não apenas uma menina, mas uma contadora de histórias.

Fontes: The New York Times, USA Today, American Girl Official Site

Detalhes

American Girl

American Girl é uma marca icônica de bonecas e produtos que se dedicam a contar histórias que refletem a diversidade da experiência feminina ao longo da história. Lançada em 1986, a marca se tornou conhecida por suas bonecas que representam diferentes períodos e culturas, promovendo temas como amizade, crescimento e inclusão. As histórias associadas a cada boneca têm um forte apelo emocional e educativo, atraindo tanto crianças quanto colecionadores adultos.

Resumo

A American Girl anunciou Raquel Reyes como a nova "Garota do Ano" de 2026, revelando que ela é tataraneta de Samantha Parkington, uma das primeiras bonecas da linha. Essa conexão gera nostalgia entre os fãs e introduz novas perspectivas sobre representatividade e inclusão. Samantha, lançada em 1986, simboliza temas como crescimento e amizade, enquanto Raquel, uma garota mestiça, traz à tona discussões sobre identidade e aceitação. A reação do público tem sido mista, com muitos apreciando a ancestralidade e a diversidade que Raquel representa, enquanto outros comparam suas histórias com as de personagens como Addy Walker, que abordam narrativas de opressão. O lançamento de Raquel não é apenas um novo produto, mas um passo significativo na evolução da marca, refletindo a importância de discutir as diferenças culturais e preparando as novas gerações para um mundo mais inclusivo.

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