10/12/2025, 13:39
Autor: Felipe Rocha

Nos últimos meses, uma nova tecnologia tem ganhado destaque no campo da segurança digital: as passkeys. Consideradas por muitos como uma solução mais robusta em comparação com os tradicionais códigos de texto de uso único, essas chaves digitais prometem proteger melhor as contas online dos usuários e minimizar os riscos relacionados ao roubo de senhas. O cenário atual da segurança cibernética está se transformando, especialmente com o aumento da vulnerabilidade associada ao uso de SMS para autenticação de dois fatores (2FA).
As passkeys, que essencialmente substituem senhas por uma combinação de biometria e dispositivos específicos, estão se mostrando mais difíceis de hackear. A principal razão para sua implementação é a crescente preocupação com a segurança, principalmente após as revelações de que sistemas de telecomunicações em países como os Estados Unidos foram invadidos por agentes externos, incluindo hackers da China. De acordo com especialistas em segurança, esses hackers têm acesso a backdoors em vários provedores de telefonia, o que torna as mensagens de texto cada vez mais inseguras.
Um usuário observa, "Isso aqui é MUITO melhor! Vai demorar uma eternidade pra eles hackearem essa parada nova!" Essa adesão às passkeys é uma resposta natural à frustração com as formas tradicionais de autenticação, cuja eficácia foi severamente comprometida. Muitos concordam que o tempo dos códigos SMS como principal linha de defesa está chegando ao fim. A tecnologia por trás das passkeys é complexa, mas oferece um sistema de segurança que, em teoria, deve ser mais confiável.
Diversas discussões têm sido levantadas sobre a eficácia da passkey em contexto prático, especialmente para aqueles que ainda utilizam senhas convencionais e gerenciadores de senhas. Algumas pessoas relatam já utilizarem aplicativos como KeepassXC ou Proton para gestão de suas senhas e acessos, colocando em questão se as passkeys realmente trarão benefícios adicionais para quem já implementa sistemas de segurança robustos. No entanto, o papel da passkey é ser mais do que um simples substituto; é uma revolução na forma como os usuários acessam suas contas e como a segurança é gerida online.
Por outro lado, a transição para essa nova tecnologia não tem sido livre de desafios. Comentários refletem a preocupação de que usuários menos experientes possam ter dificuldades com a implementação de passkeys, especialmente quando mudam de dispositivos ou quando trocam de smartphone. "É estranho que o artigo não entre muito no motivo pelo qual isso está acontecendo", afirma um usuário, referindo-se ao impacto da segurança nacional e do roubo de propriedade intelectual nas decisões sobre o uso de passkeys.
Embora a tecnologia avance, a discussão sobre o que constitui uma autenticação segura continua. Especialistas e entusiastas apontam a necessidade de abandonar práticas ultrapassadas, como os Captchas, que a inteligência artificial tem se mostrado capaz de contornar. "Bora acabar com o Captcha pra sempre?" alguém questiona, sugerindo que a IA pode ter avançado, mas o sistema de segurança não acompanhou a sua evolução.
No quebra-cabeça da segurança digital, as passkeys têm ganhado um destaque crescente, mas ainda não são uma solução universal. Problemas como a falta de padronização na implementação entre diferentes plataformas e a resistência de alguns usuários em confiar em serviços terceirizados para armazenamento seguro continuam a fazer parte da conversa. A abordagem de um dispositivo físico, como um Yubikey, foi levantada como uma alternativa interessante para aqueles que buscam aumentar a segurança em suas contas.
Muitas pessoas demonstram receio de que, apesar do avanço, a key de acesso já esteja amarrada a um dispositivo, que em caso de perda poderia deixar o usuário trancado para fora de suas contas. "Pra Apple, eu sei que a chave de acesso tá ligada na minha conta, então se eu perder o celular, num novo deve ser de boa, né?" Essa dúvida ainda persiste entre muitos consumidores que buscam entender como funcionará a dinâmica de acesso dos novos dispositivos.
As passkeys certamente marcam um novo capítulo na segurança digital, mas para que ganhem penetração real entre os usuários, será necessário que as empresas tornem o processo de adaptação mais acessível e compreensível. O desafio não é apenas criar uma tecnologia inovadora, mas também educar os usuários sobre como aproveitá-la da melhor forma possível para maximizar a proteção de suas informações pessoais em um mundo que cada vez mais ameaça a privacidade online.
Fontes: Wired, Forbes, TechCrunch
Resumo
Nos últimos meses, as passkeys têm se destacado como uma solução mais segura em comparação com os tradicionais códigos de texto de uso único na segurança digital. Essa tecnologia, que combina biometria e dispositivos específicos, promete proteger melhor as contas online e reduzir os riscos de roubo de senhas, especialmente em um cenário onde a autenticação via SMS tem se mostrado vulnerável. Especialistas alertam sobre invasões a sistemas de telecomunicações, o que torna as mensagens de texto inseguras. Apesar do entusiasmo em torno das passkeys, usuários menos experientes podem enfrentar dificuldades na implementação. Além disso, há discussões sobre a eficácia das passkeys em comparação com gerenciadores de senhas já utilizados. A transição para essa nova tecnologia não é isenta de desafios, como a falta de padronização entre plataformas e a resistência de alguns usuários. Para que as passkeys se tornem uma solução universal, as empresas precisam facilitar a adaptação e educar os usuários sobre sua utilização, garantindo assim uma proteção eficaz das informações pessoais.
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